A Psicanálise de Freud


Psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica do comportamento humano, desenvolvido por Sigmund Freud.

Freud, propôs este método para a compreensão e análise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente, abrangendo três áreas:
um método de investigação da mente e seu funcionamento;
um sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humano;
um método de tratamento psicoterapêutico.

É, assim, uma teoria da personalidade, e um processo de Psicoterapia. A Psicanálise influenciou o crescimento das ciências humanas, da ética, da moralidade e cultura humana.

Freud recolheu reflexões e dados junto dos seus pacientes, procurando o significado mais profundo das perturbações psicológicas. A Psicanálise é o modo como nossos desejos e pensamentos se expressam através dos nossos sonhos, o modo como agimos e sonhamos. Esta teoria procura explicar a forma como as diferenças de personalidade e conflitos surgem na nossa infância. 
 
A Psicoterapia trata os distúrbios emocionais, trabalhando com clientes.
Freud levantou questões como a vida e a morte, complexo de édipo, traumas, a civilização, interpretação de sonhos, a importância da sexualidade nas nossas vidas…

Posteriormente, Freud apresentou a organização da Psicanálise através da estrutura id, ego e superego.

O ID é uma parte da psicanálise, constituída por conteúdos como desejos, que posteriormente são recalcados. Há uma procura do prazer e da satisfação. O id impulsiona o ego e a sua atividade é inconsciente.”(…) é a parte obscura, impenetrável, da nossa personalidade.

O EGO constitui-se no primeiro ano de vida. A energia do ego vem das pulsões do ID. Tem preocupações lógicas de espaço e de tempo. O ego opõe-se a certos desejos do id, e a sua atividade é sobretudo consciente, tentando ser moral.”A estrutura do ego, é composta de conhecimento e de defesa. 

O SUPEREGO é formado a partir do ego, após o complexo de Édipo. É constituído pela interiorização de imagens idealizadas dos pais e das regras sociais. É, assim, a base da consciência moral. O superego age sobre o ego, filtrando os conflitos do id/ego e a sua atividade é essencialmente inconsciente.O superego é a terceira instância do aparelho psíquico.


Biografia de Freud



Experiências próprias pontuaram sua obra, Sigismund Schlomo Freud, que passou a assinar Sigmund Freud, nasceu em 1856 em Freiberg, na Áustria, numa família judia de classe média que, três anos depois, se mudaria para Viena, onde Freud se formou em medicina. 

Seu interesse pela pesquisa, o levou a estudar Neuropatologia, em Paris e a se associar ao médico Joseph Breuer (1842-1925). 
 
Casou-se com Martha Bernays, com quem teve seis filhos. 
 
Experiências clínicas e pessoais, como a morte do pai, foram elaboradas por Freud como teoria Psicanalítica e apresentadas pela primeira vez de modo sistemático no livro, A Interpretação dos Sonhos (1900), ao qual se seguiram Psicopatologia da Vida Cotidiana (1904) e Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905). 
 
A obra de Freud adquiriu amplitude de temas em Totem e Tabu (1913) e O Mal-Estar na Civilização (1930). 
 
Acuado pelos nazistas, ele mudou-se com a família em 1938, para Londres, onde morreu no ano seguinte.
 
Abraços Fraternais

O que são neuroses?


Neuroses são transtornos da afetividade que levam as pessoas a experimentar sentimentos e reações motoras incomuns e/ou incontroláveis, com perfeita conservação do juízo de realidade. Assim, um neurótico fóbico, pode sentir intenso medo ante uma situação, ou um objeto que ele saiba não representar nenhum perigo. Isto quer dizer que os neuróticos percebem e julgam a realidade como todo mundo, mas reagem a ela de forma diferente. Essa característica os distinguem dos psicóticos, que exibem uma alteração do juízo de realidade. Em termos clínicos, isso significa que os psicóticos em geral apresentam delírios e os neuróticos não.



O termo neurose foi cunhado pelo médico escocês William Cullen (1712-1790) para descrever uma série de afecções nervosas inespecíficas, que ele julgava serem orgânicas, mas se popularizou com as teorias de Sigmund Freud e C. G. Jung, para descrever quadros psicológicos. O reconhecimento dessas síndromes, no entanto, é muito mais antigo.

O que até a década de 80 do século passado se tratava como neurose acha-se hoje diluído em várias outras denominações. O DSM III (Diagnostic and Statistic Manual) da Associação Psiquiátrica Americana, de 1980, e o CID-10 (Classificação Internacional de Doenças) da Organização Mundial de Saúde(OMS), de 1993, aboliram, embora parcialmente, o termo “neuroses” e o substituíram por “transtornos”: transtorno fóbico-ansioso, transtorno obsessivo-compulsivo (que passou a ser conhecido como TOC), transtorno dissociativo (de conversão), transtorno somatoforme, distimia e determinados tipos de depressão, e neurastenia. 

O DSM IV aboliu o termo “neurose” completamente. Com isso, o que aconteceu não foi apenas uma mudança terminológica, mas a passagem de um enfoque realmente nosológico para outro meramente descritivo. O termo neurose, no entanto, ainda está firmemente arraigado na consciência das pessoas e só com o tempo poderá ser desprezado no uso comum.

Em todas as neuroses devem-se distinguir os sintomas, que são formações psíquicas esdrúxulas, irrazoáveis e incontroláveis, do caráter neurótico, que é o feitio assumido pela personalidade e ao qual costuma-se nomear de maneira concordante com os sintomas: caráter fóbico, histérico, obsessivo etc.

Quais são as causas das neuroses?

Não há um fator único que possa ser apontado como causa das neuroses. O que se tem por estabelecido é que elas são distúrbios do desenvolvimento da personalidade que se iniciam ainda na infância muito precoce, embora só possam ser detectados mais tarde. Possivelmente haja também a participação de fatores hereditários, embora seja difícil determiná-los. Parecem ser de grande importância os modelos de identificação a que a criança tenha sido exposta durante a vida e os conflitos psicológicos, conscientes e inconscientes, que tenha enfrentado.



Quais os sintomas das neuroses?

Os sintomas das neuroses são extremamente variados e vão desde alterações ligeiras do estado de ânimo, até sintomas orgânicos severos, como paralisias e contraturas, passando por fobias e obsessões.
Quais os tipos de neuroses que existem?


Classicamente, fala-se de quatro tipos de neuroses:
Neurose de angústia, em que o sintoma predominante é a angústia.
Neurose fóbica, na qual preponderam as fobias. Atualmente grande parte do que era a neurose fóbica acha-se incluída nos transtornos fóbico-ansiosos.

Neurose histérica, caracterizada pela conversão de conflitos psicológicos em sintomas orgânicos e dissociações da consciência, atualmente chamada de transtornos dissociativos (de conversão).
Neurose obsessiva, em que dominam as compulsões e obsessões, atualmente compreendida, em grande parte, como transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).


Um pouco da vida de Freud


 

Nascimento e infância
Aos vinte anos, Amália Nathanson se casou com o comerciante Jacob Freud. Bem mais velho e já viúvo, Jacob tinha dois filhos do primeiro casamento. O caçula estava com a mesma idade de Amália. Da segunda união nasceu Sigmund Freud, em 06 de maio de 1856, na República Tcheca. Ele foi o primeiro dos oito filhos do casal.
Poucos anos depois, a família se mudou para Viena, na Áustria. Nos tempos de colégio, Freud foi considerado um bom aluno. Mais tarde, decidido a estudar Filosofia, ingressou na Universidade de Viena. Ao longo do curso, Freud mudou de ideia e resolveu cursar Medicina.
Desperta interesse pelo cérebro humano
Embora tenha se dedicado a uma pesquisa científica com enguias no início da vida acadêmica, Freud se interessou mesmo pela fisiologia. Em especial pelas pesquisas do professor Ernst Brücke, ligadas ao estudo da anatomia e histologia do cérebro humano. Ainda naquela época, duas coisas se destacavam no caráter do jovem aluno: uma ambição precoce, reconhecida por ele mesmo, e o desejo de contribuir para o conhecimento da humanidade. Formou-se médico em 1881.
Durante os primeiros anos da década de 1880, Freud trabalhou como pesquisador na área de neurofisiologia. Entretanto, o cargo não garantia segurança financeira para sustentar uma família. Apaixonado por Martha Bernays, de quem ficou noivo após obter o diploma de Medicina, Freud renunciou sua carreira de pesquisador para acabar trabalhando durante três anos no Hospital Geral de Viena.
A experiência clínica de Freud
Em 1886, Freud resolveu abrir um consultório de neurologia, um tanto contrariado pela própria decisão. Isso acontecia porque a ideia de trabalhar em um consultório o desagradava, ainda que garantisse mais recursos financeiros.
No mesmo ano, Freud e Martha se casaram. Tiveram seis filhos. A caçula, Anna Freud, seguiu os passos do pai na psicanálise, direcionando a sua carreira para o tratamento de crianças.
Como clínico, Freud atendia jovens senhoras judias da burguesia de Viena. As moças apresentavam os sintomas de distúrbios histéricos e eram tratadas como “doentes dos nervos”. Diferente dos outros médicos de Viena, a sua maior preocupação era conseguir a cura das suas pacientes – tidas por muitos como casos perdidos. Para tanto, lançava mão de vários métodos aceitos na época, como a massagem, a hidroterapia e até a eletroterapia.
Quando percebeu que esses tratamentos não tinham nenhum efeito, aderiu ao uso da hipnose, inspirando por Hippolyte Bernheim.
O surgimento da Psicanálise
Os primeiros traços da Psicanálise de Freud já se insinuaram na década de 1880, principalmente com o seu ambicioso projeto de autoanálise. Porém, foi apenas em 1896 que Freud utilizou esse termo pela primeira vez. No ano seguinte, começou a formular o conceito do “complexo de Édipo”, uma das noções fundamentais da sua teoria. Dois anos mais tarde, publicou “A interpretação dos sonhos”.
A primeira sociedade Psicanalítica, então chamada de Sociedade Psicológica da Quarta-feira de Cinzas, foi fundada em 1902. Junto com Freud, Alfred Adler estava entre os membros, que mais tarde também incluiriam Carl Gustav Jung.
Saudações

A Psicanálise do Inconsciente de Freud


  A Teoria do Inconsciente Formulada por Freud
1856-1939


Passagem do século XIX para o século XX, Sigmund Freud, austríaco, médico e neurologista fundador da psicanálise.Foi o formulador de uma teoria a respeito da mente, revolucionando o pensamento em diversos aspectos, o mecanismo do inconsciente.

Entretanto, na sua teoria da mente, no funcionamento da memória, sempre rejeitou categoricamente, a relação de identificação entre a consciência e psiquismo, em referência ao conjunto dos mecanismos psicológicos.O senso comum sempre imaginou que não há nada na memória além do que se sabe, denominado de consciência.

Com efeito, fazendo acreditar que a consciência e a memória fossem a mesma coisa, discordância freudiana, em relação a sua teoria do funcionamento do cérebro.Desse modo, antagonicamente, a mente teria poder para conhecer tudo, sendo tal procedimento sua razão de ser.

Freud contrariamente discorda explicitando sua teoria do inconsciente.Sigmund enfatiza peremptoriamente, que a consciência não é propriamente a consciência, sendo o psiquismo dominado em essência pela substancialidade do inconsciente.Portanto, a outra parte da memória entendida como consciência, aspecto, aliás, reduzido é determinado proporcionalmente por mecanismo do inconsciente, motivo das pessoas desconhecerem suas motivações.

Desse modo, o inconsciente em boa medida domina a consciência, sendo que a memória não tem substancialidade na inteligência praxiológica globalmente, razão pela qual boa parte das ações não são motivadas.Qual a consequência da epistemologia procedida, boa parte das ações sapiens não são resultadas da consciência, realizam sem a percepção da mente ou da memória enquanto entendimento do cérebro.

Se os atos humanos são resultados de procedimentos não conscientes, do mesmo modo os traumas, os problemas psicológicos.Sendo assim, para o homem ser libertado de certos conflitos, é fundamental o psicanalista desvendar o mecanismo inconsciente da memória de cada paciente, para conhecer as verdadeiras causas conflitivas.

Portanto, exatamente a função da psicanálise, conhecer os mistérios inconscientes da mente humana, ajudando o paciente descobrir as causas que tanto incomodam seu comportamento psicológico, reconstruindo a memória.

 
Fraternos Abraços

Elimine seus monstros aceitando-os


Existem emoções negativas que vivem em nosso interior como monstros que nos espreitam, e que vêm à luz no momento mais importuno, como a culpa, o medo, a soberba, o egoísmo, a inveja, os
ciúmes…

Às vezes é complicado superar um sentimento de culpa por algo que fizemos, ou é inevitável sentir medo diante de uma situação que nos preocupa.

Apesar de não ser possível eliminar as emoções negativas, é possível aceitá-las e gerenciá-las para conviver com elas e para que não dirijam nossa vida.

Identificando os monstros e as emoções


Todos nós podemos aprender a identificar e gerir nossas emoções. Podemos chegar a identificar as emoções de outras pessoas através da inteligência emocional, com o que conseguiremos sentir o que a outra pessoa sente por meio de suas palavras, gestos ou expressões.

Charles Darwin analisou que os animais têm um extenso repertório de emoções e que essas emoções têm uma função social, já que favorecem a adaptação ao nosso entorno.

Existem seis emoções básicas e cada uma tem sua função:
Medo


É a emoção que sentimos diante de um perigo, seja ele real ou imaginário. O medo nos incita a nos proteger e salvaguardar.

SurpresaAssombro que sentimos diante de um acontecimento inesperado, seja positivo ou negativo. A surpresa nos permite nos orientar diante da nova situação.

Aversão


O asco que algo nos produz e que nos faz rejeitar algo.

Ira


Sentimento de irritabilidade diante de uma situação que nos incomoda. A ira é um sentimento negativo e destrutivo.

Alegria


Euforia por algo que nos faz felizes e nos dá uma sensação de segurança e bem-estar. Nos convida a querer repetir essa situação para sentirmos isso novamente.

Tristeza


É o sentimento que os eventos negativos nos causam. A tristeza nos leva a superar uma situação e a trazer para fora nossas emoções.

Técnicas de gerenciamento das emoções


Existem várias técnicas para controlar e gerenciar as emoções negativas, que são agrupadas em várias categorias:

Técnicas de controle emocional imediato


São utilizadas para controlar nossas emoções justamente no momento em que surgem.

Geralmente têm a ver com o manejo da atenção. O que se tenta evitar é que, quando nascer uma emoção negativa em nosso íntimo, a expressemos e nos deixemos levar por ela.

Técnicas para descobrir as causas de nossas emoções


Trata-se de um conjunto de técnicas que buscam compreender o que nos faz reagir de uma certa maneira e descobrir como de reagir de forma diferente.

Pode se tratar de uma falta de autoestima, uma percepção errônea da situação, de medo etc.

Técnicas de mudança emocional permanente


As técnicas de mudança emocional permanente propõem um trabalho profundo com nós mesmos, que proporciona um crescimento para deixar de reagirmos como não desejamos.

Como aceitar os monstros


Não podemos evitar sentir emoções, mas podemos aprender a gerenciá-las e a aceitá-las para que não nos façam mal.

A seguir, damos alguns conselhos para gerenciar sua inteligência emocional e controlar os monstros internos:

1- Lembre-se de suas virtudes e êxitos


Todos temos muitos defeitos, mas também muitas virtudes que nos diferenciam e nos tornam pessoas únicas.

É comum falarmos o tempo inteiro coisas negativas sobre nós mesmos: Isso sempre me acontece!, Sou um desastre!, Sempre chego atrasada! etc.

Mas nunca paramos para pensar em todas as virtudes que temos, em todas as coisas que fazemos bem, em nossos êxitos diários.

2- Distraia sua atenção com algo concreto


Quando um bebê chora, o primeiro que fazemos é tentar distraí-lo para que pare de chorar.

Não deixe sua mente divague. Se seu companheiro lhe disse que não está seguro sobre o relacionamento, não fique pensando que ele vai deixá-la, pense no livro que estiver lendo.

3- Pense no futuro mais imediato


Às vezes as emoções negativas nos fazem pensar nas consequências a longo prazo, mas é melhor pensar no futuro imediato, de forma que sejamos mais realistas e possamos manter o autocontrole.

4- Medite regularmente


Já foi comprovado que meditar é eficaz para evitar os pensamentos negativos, não apenas quando são produzidos, mas também a longo prazo.

Meditar e respirar corretamente pode ajudar a diminuir a ansiedade e outras emoções negativas.

5- Pense no pior que pode acontecer


Se você pensar no pior que pode acontecer a você, aprenderá a relativizar seus problemas e a gerenciar o controle de suas emoções.

 
Abraços Fraternais

Autoconhecimento


“As prisões mais difíceis de escapar, 
é aquela que agente mesmo constrói”
 
 

Só através do Autoconhecimento que desenvolvemos uma inteligência própria com nós mesmos; pois inteligência não é necessariamente conhecimento, intelecto ou pensar que sabe mais, esse tipo de inteligência própria esta ligada a nossa própria natureza e reconhecimento de quem somos, isso nos facilita e nos capacita a lidar com nós mesmos e usar dessa inteligência a nosso favor.

Fraternos Abraços

Os caminhos de Freud


A cura pela palavra e pela livre associação 


Sigmund Freud trabalhou com a intuição dos processos inconscientes, nos estudos clínicos feitos em Paris com o neurologista Jean Charcot, que usava a hipnose para tratar histeria. Em Viena, ele teve contato com Joseph Breuer, que cuidou da paciente conhecida como Anna O. Num estado próximo da auto-hipnose, ela falava sobre as primeiras vezes que experimentou os sintomas de histeria, e só isso reduziu a incidência e a violência dos surtos.

Nos casos que acompanhou, Freud percebeu que a relutância em associar idéias, os silêncios e as dificuldades de pronúncia indicavam conflito entre o consciente e o inconsciente reprimido, geralmente material de natureza sexual. A Psicanálise surgiu da crença de que trazer à tona esse teor e tratar dele pela fala, seria um meio de desatar o nó psíquico. Freud começou então a afirmar a existência da sexualidade infantil e a necessidade de conhecê-la.

 
Fraternos Abraços

Psicanálise



A Psicanálise é um tratamento para processos mentais inconscientes. Uma teoria da estrutura e funcionamento da mente humana e da análise dos motivos do comportamento. Método terapêutico de doenças de natureza psicológica supostamente sem motivo orgânico. Consolidou-se em conhecimentos existentes, como a estrutura tripartite (id – superego – ego) da mente,suas funções e correspondentes tipos de personalidade, a teoria do inconsciente, o método terapêutico da cartase, e o pessimismo da natureza humana.

Como atos sintomáticos, sublimação, pervesão, 
narcisismo, recalque, transferência, projeção,
introjeção, tipos de personalidade, etc.
Aborda às condições psíquicas correspondentes a estados de infelicidade e a comportamentos anti-sociais. Como também a concepção da motivação humana: O Sexo. Objeto natural de interesse das pessoas e também sua principal fonte de felicidade – como poderoso móvel do comportamento humano.

Freud (O Pai da Psicanálise) notou que na maioria dos clientes que teve desde o início de sua prática clínica, os distúrbios e queixas de natureza hiponcondríaca ou histérica estavam relacionadas a sentimentos reprimidos com origem em experiências sexuais pertubadoras. 
 
Assim ele formulou a hipótese de que a ansiedade que se manifestava através dos sintomas (Neurose) era consequência da energia (libido) ligada à sexualidade; a energia reprimida tinha expressão nos vários sintomas neuróticos que serviam como um mecanismo de defesa psicológica. Essa força, o instinto sexual, não se apresentava consciente devido à repressão tomada também inconsciente. 
 
A revelação da repressão inconsciente era obtida pelo método da livre associação-inspirados nos atos falhos ou sintomáticos e pela interpretação dos sonhos.

O processo sintomático e terapêutico compreende: experiência emocional; recalque e esquecimento, neurose, análise pela livre associação, recordação, transferência, descarga emocional, cura.

A Psicanálise é a medicina da “alma” do nosso século.
 
Auxilia o analisado a encontrar 
uma convergência entre as suas necessidades.

 
COISAS D’ALMA
nosso eu interior
Fernanda Tomaz

As quatro estruturas da psicopatologia



As chamadas psicopatologias, no contexto da teoria psicanalítica Freudiana, podem ser divididas em quatro estruturas, a saber, a neurose obsessiva, a histeria, a perversão e a psicose.
A neurose por ser brevemente definida como uma desordem mental, consciente pelo sujeito, desordem esta que não atinge as funções essenciais da personalidade, ou ainda, doença nervosa sem causa somática, mas psíquica, não tendo o poder de transformar a personalidade do sujeito. “Com efeito, o que quer dizer as palavras “consciente” e “não tendo o poder de transformar a personalidade do sujeito” no registro da neurose?


Os neuróticos caracterizam-se pelo sofrimento que sua psicopatologia lhes inflige, sendo este sofrimento a causa mesma da deliberação do sujeito no sentido de procurar um analista na esperança de uma cura. A patologia neurótica não impede o sujeito de possuir uma vida social mais ou menos saudável, e ele mesmo está cônscio de seu sofrimento. O neurótico obsessivo embora não consiga por conta própria se libertar de seus medos, sabe que no fundo são absurdos. Todas as pessoas psiquicamente normais sentem medo diante do perigo, diferentemente, o neurótico é afligido por um medo mórbido, doentio e sem qualquer fundamento. 
 
Segundo Freud, a causa da neurose reside na ideia de conflito interno entre duas forças opostas que constituem o nosso psiquismo. Ao afirmar que os neuróticos sofrem de reminiscências, Freud confere a uma experiência passada a causa da neurose, pelo conflito, existente entre um desejo, ligado às pulsões e ao ID, e o dever moral, que emana do Superego, gerando, por conseguinte, o sentimento de culpa. E como as pulsões precisam ser necessariamente descarregadas acabam por gerar um sintoma neurótico.

A histeria, não obstante ser distinta da neurose obsessiva, apontada precedentemente, também é classificada como uma neurose, com o seguinte distintivo: o sintoma histérico é conversivo, isto é, o sintoma se manifesta no corpo do sujeito na forma de paralisias, coceiras, cegueira, etc. A título de exemplo, pode-se mencionar a paciente de Freud chamada Dora, que apresentava entre outros sintomas uma tosse nervosa. O sintoma desapareceu quando Dora reconheceu, pelo método psicanalítico que a irritação da garganta ligava-se a um desejo inconsciente de sucção da vara pela qual ela se identificava à amante de seu pai.

As perversões caracterizam-se pelo retorno às atividades, gostos e escolhas característicos de uma etapa anterior do desenvolvimento libidinal; retorno este chamado em psicanálise de regressão. No pervertido o desejo edipiano não deixou de existir e a angústia de castração que a ela está intimamente ligada subsiste em toda a sua intensidade. O prazer do pervertido não pode ser obtido pela simples aproximação das partes sexuais de um homem e de uma mulher, porém, utiliza outros meios e outras vias corporais, por exemplo, o órgão genital do mesmo sexo, via oral ou anal, ou prover aproximação heterossexual normal de condições sem as quais ela não traria para ele realização satisfatória. As perversões manifestam-se, na relação sadismo/masoquismo, voyeurismo/ exibicionismo, no fetichismo e no homossexualismo.

No tocante à psicose, convém compará-la com a neurose para uma melhor compreensão. Conforme visto anteriormente, o neurótico sabe que seus medos e fantasias são absurdos. Ao contrário, um sujeito que sofre de psicose acredita que suas próprias representações fantasiosas são reais. O psicótico não consegue ver o absurdo, por exemplo, da afirmação de ser Napoleão ou Jesus Cristo, pois o psicótico fica estranho à realidade, isto é, torna-se um alienado. 
 
A psicose impede que o doente compare o que ele imagina como o que acontece na realidade. Portanto, o psicótico perde totalmente a noção de seu estado. Esta perda de consciência implica na impossibilidade da cura da psicose através do método psicanalítico. Pois como vimos, o neurótico busca ajuda psicanalítica porque sofre, e através da associação livre, auxiliado pelo psicanalista, alcança a cura de sua neurose simplesmente ao conhecer a causa geradora do sintoma. 
 
No entanto, isto não é possível em relação aos psicóticos para quem suas fantasias e representações, são a pura realidade. Quanto aos pervertidos são dificilmente tratáveis pelo método da psicanálise, pois estão tão ligados aos seus objetos de prazer, os quais são assumidos muitas vezes publicamente, que se tornam impedidos de buscarem na clínica o fim de sua patologia.

BIBLIOGRAFIA

BRABANT, Georges Philippe. Chaves da Psicanálise. Zahar Editores. Rio de Janeiro: 1973.

ESTEVAM, Carlos. Freud: vida e obra. José Álvaro Editor. Rio de Janeiro: 1968.

VALINIEFF, Pierre. Psicanálise e complexos. Edições MM. Rio de Janeiro: 1971.

SANTOS, Adelson Bruno dos Reis / Ceccareli, Paulo Roberto. Perversão sexual, ética e clínica psicanalítica. Revista Latinoam. Psicopat. Fund. Vol.12, n.2. São Paulo: 2002.

Fraternos Abraços

Alfred Adler e o complexo de inferioridade



No ano de 1902, Sigmund Freud criou a chamada Sociedade psicológica das quartas-feiras à qual foram chegando, aos poucos, médicos e intelectuais judeus. Estes, por sua vez, se reuniam informalmente na sala de espera do consultório de Freud: Rudolf Reitler, Otto Hank, Alfred Adler etc., os quais estavam ligados ao que viria a ser conhecido como o “movimento psicanalítico”. Com efeito, é sobre a dissidência efetivada por um de seus integrantes, a saber, Alfred Adler, que pretendo me ater.


Adler foi o primeiro discípulo de Freud a se separar do grupo psicanalítico em 1911. Todavia, as ideias de Adler não tiveram na França uma grande importância, não obstante as noções de complexo de inferioridade e de protesto viril as quais tornarem-se muito famosas sem que seja lembrado que foi Adler o pai destes conceitos.

Adler fundamenta-se na observação segundo a qual uma inferioridade orgânica é compensada, seja pela utilização de outro órgão, seja por um esforço particular imposto ao órgão deficiente. É possível reportar-se a Demóstenes, como exemplo, o qual, apesar de ser gago, tornou-se um grande orador. A inferioridade orgânica também suscita reações psíquicas sob a forma de fantasias compensatórias. 
 
Num outro momento, Adler amplia a noção de inferioridade, assegurando que o sentimento de inferioridade existe em todas as pessoas e que possui sua fonte na infância no momento em que o indivíduo se sente pequeno e fraco diante do adulto, sentimento este favorecido pela atitude minimizante dos pais:
O ser humano apresenta esta característica essencial: é a entidade mais frágil do reino animal, quando nasce; a mais delicada, a menos apta para a sobrevivência. 
 

Um potrinho, assim que se desembaraça da placenta, já pode dar alguns saltos desajeitados; para um gatinho, são necessários apenas alguns dias para que abra os olhos e são necessárias apenas alguma semanas para que o pequeno pássaro possa voar só. O recém-nascido humano vem ao mundo num estado de insuficiência que lhe seria catastrófico se não tivesse uma família para olhar por ele… Assim, a criança que toma, pouco a pouco, ao longe de todos esses anos de sua formação, consciência de si mesma, considera-se a princípio como algo inferior, menor (VALINIEFF, 1971 págs.106 e 107).

Segundo Adler o sentimento de inferioridade faz nascer um desejo compensatório de superioridade, de dominação e de poder que pode conduzir a alguma forma de sucesso pessoal, ou traduzir-se em desejos irrealistas e na busca de objetivos irrealizáveis que caracterizam a neurose. Se a criança sentir grande dificuldade de impor ao mundo exterior seu verdadeiro ego, seu desejo natural de poder transformar-se-á em obsessão. Isto se observa nos casos de compensação. O desejo de superioridade, então, torna-se doentio.


O domínio e o poder, estando nas mãos dos homens em nossa civilização, e a inferioridade do lado da mulher, o desejo de poder em um e outro sexo equivalem a um esforço para alcançar uma posição idealmente masculina. Alfred Adler denomina este esforço de protesto viril que existe, sobretudo nas mulheres, mas que se encontra em todos os indivíduos que, sentindo-se numa posição inferior, se esforça para sair dela:

Mas, de uma pequenez a criança tomará uma força: é um desejo quase imediato de afirmar-se em relação ao mundo. O fim de toda a existência humana está, pois, comandado por uma “sede de poder” destinada a procurar a superioridade sobre o meio ambiente ( VALINIEFF,1972,P.108).

Para Adler é a vontade de poder que é a força motora de toda ação humana, e não a sexualidade, e é esta mesma vontade de poder que é a causa das neuroses, pois, o próprio ato sexual para ser motivado, não nasce da excitação sexual mas de uma procura de superioridade sobre o parceiro. O complexo de Édipo não é questionado por Adler, todavia, é reinterpretada consoante a perspectiva da vontade de poder. A criança visa submeter-se à mãe e subtrair-se à dominação do pai, para por sua vez dominá-lo. 
 
No decorrer da adolescência e na idade adulta do complexo de Édipo constitui um refugio para o indivíduo, pois o tal se fixa a essa situação para evitar confrontos mais difíceis.
Os diferentes conceitos expostos até aqui, conduzem a uma atitude e a um método terapêutico distintos daqueles observados na psicanálise freudiana. 
 
A busca das causas iniciais da neurose é abandonada, a qual se define por uma busca de metas inadaptadas e é na correção dessas metas que reside ação terapêutica. Portanto, o foco é na ação educativa e reeducativa, a qual não procura entrar nas profundezas do inconsciente e pretende ser de curta duração. Alfred Adler deu à sua própria teoria o nome de psicologia individual.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRABANT, Georges Philippe. Chaves da Psicanálise. Zahar editores. Rio de Janeiro: 1972.
MEZAN, Renato. Freud. Brasiliense. São Paulo: 1983.

VALINIEFF, Pierre. Psicanálise e complexos. Edições MM. Rio de Janeiro: 1972.

Fraternais Abraços

Lapsos de linguagem


Exemplo de psicopatologia na vida cotidiana


A maneira mais direta e eficaz de verificar a existência de processos psíquicos inconscientes são os fenômenos do cotidiano. Freud estava cônscio disto, por isto, escreveu uma obra voltada para o esclarecimento do público leigo a respeito de suas descobertas clínicas. Esta obra se chama Psicopatologia da vida cotidiana (1901), na qual aborda os atos falhos, que incluem os esquecimentos, os lapsos de linguagem, os erros de escrita, de leitura, e as falsas percepções. 

 
O objetivo de Freud foi mostrar para seus leitores que os mesmos conflitos inconscientes verificados nos indivíduos neuróticos, portanto, anormais, ocorriam também na vida de indivíduos ditos normais.Isto ocorre, porque a diferença entre a normalidade e a anormalidade para Freud é somente de grau e não de natureza.

Convém destacar que na obra A Interpretação dos Sonhos (1900) Freud assegura ser o sonho uma espécie de sintoma neurótico típico das pessoas normais, pois também é fruto de uma formação de compromisso – espécie de síntese entre dois desejos antagônicos. 

 
Além disso, é também possível fazer semelhante comparação entre os indivíduos normais e os psicóticos: o esquizofrênico viveria numa espécie de sonho em estado de vigília ao confundir suas fantasias subjetivas com a realidade, e o sujeito normal ao sonhar viveria uma espécie de esquizofrenia no estado onírico.


Basicamente, a diferença entre uma neurose obsessiva, por exemplo, e um ato falho, reside no fato de que no neurótico o ego não foi forte o suficiente para equilibrar o conflito entre um desejo reprimido e uma determinação Superegóica, o que culminou num sintoma. 
 
Nos indivíduos normais os atos falhos equivalem, num certo grau, aos sintomas neuróticos, pois também são produtos de um conflito psíquico, mas com a diferença de que são extemporâneos e “fracos”. 
 
Extemporâneos porque ocorrem acidentalmente e logo são controlados, “fracos” porque não geram os sofrimentos psíquicos que caracterizam os neuróticos, não obstante serem muito comuns. 
 
Examinemos a seguir, um caso hipotético de lapso de linguagem para compreendermos melhor o conflito existente entre o Id e o Ego, tanto nos indivíduos normais, quanto nos neuróticos.
Suponhamos a existência de uma pessoa que alimentava sentimentos hostis contra seu vizinho, depois que este morreu, no seu velório poderá dizer a algum parente próximo: “meus parabéns pela morte do João” em vez de “minhas condolências pela morte do João”. 
 
Ora, este lapso de linguagem é muito fácil de compreender a partir das noções de conflito dinâmico entre o Id e o Ego. De um lado, o Ego do indivíduo rejeita o desejo de querer morto outro ser humano, pois não foi isto que seus pais lhe ensinaram, nem sua religião. 
 
Por outro lado, sua personalidade não foi capaz de neutralizar por completo o sentimento de hostilidade contra o defunto, o qual fora expelido para bem longe da consciência. 
 
Neste momento se instala uma espécie de guerra mental, fruto do conflito entre as pulsões do Id e as pulsões do Ego: de um lado o Id diz “fique feliz pela morte dele, ele não prestava mesmo!”, e de outro o Ego diz “ lamente a morte dele, você é um bom católico!”; o Id afirmaria P e o ego afirmaria P. Neste conflito de desejos o lapso de linguagem seria, portanto, um breve vazamento do desejo hostil reprimido, uma rápida manifestação do recalcado “à luz do dia da consciência”.

Abraços Fraternais

Sublimação e arte



A boa notícia é que você pode livrar -se de sua mente. Essa é a única libertação verdadeira. Você pode dar o primeiro passo agora. Comece por ouvir a voz de sua cabeça o mais rápido que puder. 


Preste especial atenção a quaisquer padrões de pensamento repetitivos, aqueles velhos que já soavam em sua cabeça, talvez por anos. Isso é o que eu chamo de “observar o pensador , ” que é outra maneira de dizer: ouvir a voz de sua cabeça, seja lá como se ela fosse uma testemunha.

Quando você ouve essa voz, fazê-lo de forma imparcial. Quer dizer, Não julgue. Nenhum juiz vai condenar o que você ouve, porque isso iria significar que a mesma voz veio novamente pela porta de trás. Logo você começa a perceber isso: é a voz e eu que estou ouvindo, assistindo. Este entendimento que eu sou, este sentido de sua própria presença, não é um pensamento. Ela surge a partir além da mente. 

Então, quando você ouvir a um pensamento, você está ciente, não só do pensamento, mas de si mesmo como uma testemunha. Ele tem aparecido uma nova dimensão de consciência. Enquanto ouve os pensamentos que você sentir uma presença consciente – sua profundas estão além ou abaixo de pensamento, como eles dizem. 

O pensamento, em seguida, perde o seu poder sobre você e rapidamente desaparece, porque você já não energiza a mente através da identificação com ele. Este é o começo do fim do pensamento involuntário e compulsivo. 


Quando um pensamento perde força, você experimenta uma descontinuidade no fluxo mental, um espaço de “não mente”. No início , as lacunas será curta, alguns segundos, talvez, mas tornam-se gradualmente mais tempo. Quando ocorrem estas pausas você experimenta certa quietude e paz dentro de você. É o início de seu estado natural de percepção de unidade com o Ser, que normalmente é obscurecida pela mente. 


Com a prática, a sensação de quietude e paz vai aprofundar. Na verdade, essa profundidade é interminável. Você vai também sentir uma emanação sutil de alegria surgindo de dentro. A alegria de estar Este,
não é um estado de transe em tudo. Aqui não é nenhuma perda de consciência, é o oposto.

(Eckhart Tolle, em seu livro O Poder do Agora)

Abraços Fraternais

Sigmund Freud


Mais do que qualquer outro explorador da psique, Sigmund Freud moldou a mente de do século 20. A própria ferocidade e persistência de seus detratores são uma homenagem irônica ao poder de permanência das ideias de Freud.


Sua ideia fundamental de que todos os seres humanos são dotados de um Inconsciente no qual impulsos sexuais e agressivos potentes, e defesas contra eles, lutam pela supremacia,por assim dizer, por trás das costas de uma pessoa tem atingido muitos como um romântico, noção cientificamente improvável. Sua afirmação de que o catálogo de doenças neuróticas para que os seres humanos são suscetíveis está sempre perto do trabalho de desajustes sexuais, e que o desejo erótico não começa na puberdade, mas na infância,parecia a nada menos do que respeitável obsceno. Sua dramática evocação de um complexo de Édipo universal, em que (para colocar uma questão complicada demais simplesmente) o menino ama sua mãe e odeia o pai, parece mais como um conceito literário do que uma tese digna de um psicólogo cientista teórico.


Freud usou pela primeira vez o termo analise psicológica em 1896, quando ele já era 40. Ele havia sido impulsionada pela ambição de seus primeiros dias e incentivado por seus pais amorosos para pensar muito de si mesmo. Depois de uma impressionante carreira na escola, matriculou-se em 1873 na Universidade de Viena e derivou de um assunto filosófico para outro até que ele bateu em medicina. Como ele perseguiu suas pesquisas médicas, ele veio para o conclusão de que os mistérios mais intrigantes estava oculto no complexo operações da mente. No início da década de 1890, ele foi especializando-se em”neurastênicos (principalmente histéricos graves); que lhe ensinou muito, inclusive a arte da escuta paciente. Ao mesmo tempo, ele estava começando a escrever seus sonhos, cada vez mais convencido de que eles podem oferecer pistas sobre o funcionamento do inconsciente, uma noção que ele emprestado dos românticos. Ele se via como um cientista levando material de ambos de seus pacientes e de si mesmo, através da introspecção. Em meados da década de 1890, ele foi lançado em uma auto analise completa, uma empresa para a qual ele não tinha orientações e não predecessoras.

O livro que fez sua reputação na profissão, embora vendeu muito pouco, foi A Interpretação dos Sonhos (1900), uma obra-prima parte análise de sonhos, autobiografia indefinível parte, a teoria parte da mente, a história parte do contemporâneo Viena. O princípio que sub jaz este trabalho, foi que as experiências e as entidades mentais, como as físicas, são parte da natureza. Isso significava que Freud poderia admitir não meros acidentes em procedimentos mentais. A noção mais absurda, o mais deslizamento ocasional da língua, o sonho mais fantástico, deve ter um significado e pode ser usado e ter resolvido as manobras muitas vezes incompreensíveis que chamamos de pensamento.
 
Fraternos Abraços

Repressão sexual



As pesquisas que Freud fez sobre linguagem se relacionam a um dos objetos de estudo da Psicanálise, o Inconsciente – região psíquica à qual a pessoa não tem acesso voluntário, mas, que se manifesta em sonhos, atos falhos e sintomas de neuroses e psicoses. 

O conceito já era estudado por Jean Charcot (1825-1893), com quem Freud trabalhou. O jovem austríaco, porém, concluiu que os conflitos da mente tinham origem na sexualidade.

O cientista chegou a apostar que a escola desempenharia um papel revolucionário caso abolisse ou atenuasse a função sexualmente repressora que sempre exercera. Porém, com o tempo ele passou a ver as coisas de outro modo. Mas, advertiu que o sofrimento que a Educação infligia aos alunos ao lidar com pulsões e afetos sexuais poderia ser, de certa forma, atenuado. “A pedagogia sempre ignorou a sexualidade, que se manifesta queira a escola ou não”.

Freud detectou uma ampla gama de impulsos operando dentro e fora da libido (energia sexual) do indivíduo desde o nascimento. O contato corporal com a mãe – sobretudo pela amamentação – a transforma no primeiro objeto amoroso do ser humano. A descoberta de conexões libidinais e mecanismos de percepção que emergem durante os primeiros anos de vida levou Freud a elaborar a teoria do complexo de Édipo – que não é doença, como sugere o uso deturpado da palavra “complexo”, mas um processo universal ao qual todos estamos sujeitos.

Simplificadamente, ele refere-se ao desejo sexual dos meninos pela mãe e à rivalidade com o pai na disputa pelo amor materno. Na menina ocorreria um processo similar, também relacionado ao vínculo inicial com a mãe. Em ambos os casos, a superação dessa fase resultaria, entre outras coisas, no redirecionamento da libido e na internalização da autoridade paterna – etapa fundamental da formação do superego, uma das três partes do aparelho psíquico formador da personalidade, juntamente com o ego e o id.

O id é a parte primal da mente, que contém forças instintivas inacessíveis à consciência. Já o superego se forma juntando aspectos de censura e ideais construídos por influência dos pais, dos educadores e dos valores civilizacionais. E o ego representa a razão, a busca de controle e equilíbrio e a tentativa de defesa contra pulsões agressivas e auto-agressivas.

 
Fraternos Abraços

Evolução Dupla de Iniciação Sexual


 
Este período precoce da vida sexual normalmente encontra um fim para o quinto ano de vida individual e é seguido por um período de mais ou menos completa de latência, durante o qual são estabelecidas restrições éticas como dispositivos de proteção, contra a complexa impulsos opcional Édipo. 
No período seguinte da puberdade, o complexo sofre uma Édipo avivamento no inconsciente e avança para as suas transformações subsequentes. Apenas o período da puberdade desenvolve instintos sexuais a intensidade total. 
 
Mas, tanto o sentido desta evolução, como todos disposto a ela inerentes, já são determinadas pelo filho anterior, florescimento precoce da sexualidade. 
 
Esta evolução em duas fases, interrompido pelo período de latência da função sexual, parece ser uma característica biológica da espécie humana e conter a condição da genese das neuroses.

Psicanálise e teoria da libido. S. Freud, 1923

Abraços Fraternais

Psicoterapia X Baixa Autoestima


 
Abordagem Psicoterapêutica baseada em
 – Os quatro pilares da autoestima.


1.0: Autoaceitação: uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Inclui elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, ser “um consigo mesmo” e se sentir em casa no próprio corpo;

2.0: Autoconfiança: uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazelo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar às dificuldades e de poder prescindir de algo;

3.0: Competência Social: é a experiência de ser capaz de fazer contatos. Inclui saber lidar com os outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular a distância / proximidade com outras pessoas;

4.0: Rede Social: estar ligado em uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação satisfatória com o(a) parceiro(a) e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas.

Os dois primeiros pilares representam a dimensão intrapessoal da Autoestima, os dois outros sua dimensão interpessoal.


O tratamento consiste em diferentes exercícios que têm por fim capacitar a pessoa a realizar cada um desses passos dos diferentes pilares.

O primeiro pilar é um trabalho preparatório dedicado à formação do Amor Próprio ou Cuidado Consigo mesmo. Que se desenvolve em três passos:

1.0.: tornar-se atento e consciente das próprias emoções, sentimentos, sensações, necessidades corporais e psíquicas;


2.0.: relacionar-se respeitosamente e amorosamente consigo mesmo;

3.0.: cuidar de si.

fontes * F.Potreck-Rose * G.Jacob

(Em particular) * Junção Terapêutica (maior benefício / resposta):
Psicoterapia X Psicanálise X Terapia Holística (técnicas de relaxamento  / diversas) X Aconselhamento Terapêutico.

Um tratamento para o Corpo, Mente e Espírito!!!
COISAS D’ALMA nosso eu interior!!!


Conhecer nossas capacidades e limitações, 
nossas emoções e necessidades 
e a forma como nos relacionamos, 
é essencial para que tenhamos saúde.


“O Essencial é Viver Bem Consigo Mesmo.”


Amorosamente,
Fernanda Tomaz

Desenvolvendo Técnicas


 

Uma vez que o desenvolvimento da arte da interpretação foram satisfeito, a sede analítica para conhecimento, tornou-se o assunto de interesse para o problema, de que as formas mais adequadas de influenciar sobre o cliente poderia ser alcançado. 

Logo mostrou-se que a primeira tarefa deve ser o de ajudar o cliente a descobrir e, em seguida, trabalhar a resistência emergente durante o tratamento, que não tem princípio de consciência. 
 
Também foi descoberto simultaneamente que a parte do trabalho Terapêutico foi a superação dessas resistências e que era impossível sem alcançar uma modificação psíquica duradoura do cliente. 
 
Desde que o trabalho analítico é, portanto, orientado para a resistência do cliente, a técnica Analítica adquiriu sutileza e segurança.
 
Por isso, é permitido realizar tratamento Psicanalítico sem preparação analítica fundamental.
 
Fraternos Abraços

Narcisismo


 

Sua mais importante progresso teórico tem vindo a aplicar a teoria da libido / repressor. Ele veio para representar o mesmo que um depósito -chamado libido narcisista, que deixam um monte de objetos e libido que pode devolvê-los. 

 
Usando esta representação foi possível alcançar a análise do ego e conduzir diferenciação clínica de psiconeurose em neurose de transferência e distúrbios narcisista. 
 
No primeiro (histeria e neurose obsessivo) uma medida da libido, tendência para transferir para outros indivíduos, que a libido é usado para praticar o tratamento analítico disponível. 
 
Perturbações Narcisista (demência precoce, paranoia e melancolia) são caracterizados, no entanto, por retração de objetos de libido e são, portanto, acessível somente a terapia analítica. 
 
Esta falha terapêutica não impediu, no entanto, o ato análise sobre a compreensão mais profunda das doenças atribuídas a esta psicose.
 
Abraços Fraternais

Destinos Psicanalíticos Posteriores


 

Na medida em que atinge a Psicanálise anterior avançou pelo meu trabalho pessoal, desenvolvido ao longo de uma década, durante a qual eu era o único Psicanalista. Em 1906, os psiquiatras suíços começaram, E. Bleuler e C G Jung a participar ativamente na Análise. 

 
Em 1907 foi realizada uma primeira reunião dos seus apoiantes em Salzburgo. E logo ele chegou e nossa ciência jovem a ser um foco de ambos os psiquiatras e do profano. As boas-vindas que a entrada na Alemanha, sempre autoridade ansioso era certamente nada glorioso para a ciência alemã e até mesmo mudou-se como partidário como Bleuler, frio para tomar vigorosamente a sua defesa.
 
Mas todas as condenações oficiais não foram suficientes para parar o crescimento interno e difusão externa da Psicanálise, que, ao longo dos dez anos seguintes, para além das fronteiras da Europa e tornou-se especialmente popular nos Estados Unidos, que contribuiu grandemente colaboração de J. Putnam (Boston), Ernest Jones (Toronto e Londres), Flournoy (Genebra), Ferenczi (Budapeste), Abraham (Berlim) e muitos outros. 
 
O declarou anátema sobre a Psicanálise, mudou seus seguidores a participar de uma organização internacional, que no ano em curso (1922), realizada em Berlim seu oitavo Congresso privada e hoje inclui grupos locais de Viena, Budapeste, Berlim, Holanda, Zurique, Londres, Nova York, Calcutá e Moscou. Nem a guerra interrompeu essa evolução. 
 
Em 1918-1919 Dr. Anton von Freund (Budapest) fundou a publicação Psychoanalytischer Internationaler Verlag, editora de livros e revistas dedicadas à Psicanálise. Foi criado em 1920 pelo Dr. Max Eitingon, o primeiro “Psicanalítica Policlínica” dedicada aos pobres tratamento de pacientes nervosos. Minhas traduções de grandes obras em francês, italiano e espanhol testemunharam para o despertar do interesse pela Psicanálise também no mundo romântico.

De 1911 a 1913 eles desviaram dois ramos da Psicanálise, claramente destinados a mitigar o que constituiu um obstáculo. Um, iniciada por C G Jung, tentando satisfazer aspirações éticas, despojado do complexo de Édipo de seu valor real, por meio de uma transmutação simbólica e negligenciada na prática a descoberta do período infantil esquecido, que poderíamos chamar de “pré-histórico” . 

 
O outro, cujo iniciador foi Alfred Adler, de Viena, apresentou vários fatores da Psicanálise com nomes diferentes (por exemplo, a repressão sexualizada como “protesto masculino”), mas, fôra dispensado com os instintos inconscientes e sexual e tentou se referir tanto o caráter e a evolução da neurose à vontade de poder, o que tenderia a parar por sobrecompensação os perigos nascidos de inferioridade orgânica. 
 
Nenhuma dessas filiais, construído como um sistema, tem de forma duradoura influenciado a evolução da Psicanálise; de Adler foi logo claro que não tinha nada a ver com a Psicanálise que queria para substituir.

Psicanálise e teoria da libido. S. Freud, 1923
 
Saudações

Raiva


A raiva também pode ser um estado de ESPÍRITO.

Para superar ataques de raiva, é necessário CONQUISTAR A PRÓPRIA MENTE.

Recorrer a exercícios e buscar ajuda holística, propicia Bem Estar.

Yoga, Reiki, Acupuntura e Terapia Corporal, proporcionam grandes benefícios;pois liberam endorfinas do cérebro,substâncias conhecidas como hormônios da felicidade.

Esta ajuda precisa ser praticada pelo menos três vezes na semana no início do tratamento (30 minutos), depois pode ser mais espaçada.

Quando sentir-se melhor com você mesmo, gradativamente irá superar esse sentimento doloroso do seu EU INTERIOR.

Estas endorfinas entram rápido na corrente sanguínea; assim propiciando o BOM HUMOR!

A frustração é um dos principais motivadores da raiva, e de acordo com a OMS * Organização Mundial da Saúde, desde de 1.971, a raiva passou a ser um problema social, tendo um crescimento de 70% na população em todo o mundo.

Pode tornar-se um problema crônico, resultando em violência verbal, violência doméstica e atos.

Procure apoio com um profissional da área Holística / Psicanalítica!
Profissional Capacitado para esses fins.

 

Amorosamente,
Fernanda Tomaz

O que importa é a Psicanálise


“Ponham algo de si na psicanálise, 
não se identifiquem comigo. 
Tenham seu estilo próprio, 
pois eu tenho o meu.”
Jacques Lacan


Theodor Reik, amigo de Sigmund Freud, foi acusado de charlatanismo por exercer a psicanálise sem ter diploma de medicina. Freud publicou então “A Questão da Análise Leiga”, no qual defende que qualquer pessoa que tenha feito uma formação psicanalítica, e tenha sido submetida a uma análise própria, é apto para exercer a psicanálise.

Na carta a Pfister, Freud acrescentou ainda: “Não sei se o senhor adivinhou a ligação secreta entre “A Questão da Análise Leiga” e “O Futuro de uma Ilusão” (obra em que Freud descreve a religião como a neurose obsessiva universal da humanidade). Na primeira, quero proteger a psicanálise dos médicos; na segunda, dos sacerdotes. Quero entregá-la a uma categoria de curas de alma seculares, que não necessitam ser médicos e não podem ser sacerdotes.”
Antonio Quinet ressalta que ensino da psicanálise deve ser pensado a partir da posição de sujeito dividido. Assim como o “analisante” que elabora o saber inconsciente em sua própria análise, o “ensinante” é um trabalhador cuja construção de saber é ordenada por aquilo que não sabe, mas interroga.
Portanto, na psicanálise não há um saber prévio a ser aplicado em todos os casos, é sempre um a um. Tampouco se transmite o ato psicanalítico, pois este é sempre uma criação particular, é impossível de ser generalizado e é muito mais vinculado à ética do que a técnica.
Como Jacques Lacan, em relação a transmissão da psicanálise, não acredito que ela possa ser ensinada apenas em um estudo sistemático, mas numa vivência clínica e multicultural, tão complexa quanto ser humano é. Não somos nossos comportamentos. Somos infinitamente mais que isso.
A maioria dos psicanalistas tornou-se conservadora por diversas razões. Os lacanianos não deveriam sê-lo, já que Lacan relançou o pensamento da rebelião, da contestação. A Internacional Freudiana tornou-se conservadora porque caiu na repetição do dogma.
“Eles não se renovaram, tornaram-se um movimento dogmático, centrado sobre a clínica e não sobre a reflexão a respeito da sociedade e do indivíduo. Além disso, cometeram o erro de dialogar demais com as ciências duras, ao crer que o debate sobre o cérebro e os neurônios era essencial”, descreve o pensamento da psicanalista Elizabeth Roudinesco.
Os psicanalistas brasileiros são ecléticos. Com isso se formou uma psicanálise pegando um pouquinho de Freud, um cadinho de Lacan, uma pitada de Jung, e por aí foi. Isso funciona porque questiona o dogmatismo. A desconstrução dogmática traz um novo olhar sobre a clínica.
O que está em jogo na análise por parte do analista é a capacidade em sustentar um lugar, algo que não é aprendido, mas impulsionado, se não pelo clássico tripé da formação do analista: a análise pessoal do aspirante a terapeuta, o ensino teórico e a supervisão clínica, aquilo que realmente importa: a psicanálise.

 
Por Roney Moraes (Psicanalista, Jornalista e Teólogo)
 
Fraternos Abraços

Toda marca vem para nos transformar



Quem nunca sentiu o ardido de um joelho ralado? Ou soprou um machucado pra sarar? No meu caso, se ainda hoje toco o queixo, sinto a cicatriz dos pontos que levei após uma queda brusca no corredor de casa porque sai correndo de meias. Motivo bobo, mas com consequências um pouco dolorosas, mesmo que momentaneamente e, que deixou uma pequena marca que já dura mais de 20 anos.

Dessas marcas tenho outras…ralados nos joelhos, arranhões da gata que me acompanhou durante a infância até a juventude, marca de vacina no braço, e por aí vai. Mas, para além dessas visíveis, carrego outras que ao longo da vida tem me transformado no que sou.

Essas cicatrizes visíveis e invisíveis que carregamos no corpo e na alma fazem parte da história de todo ser humano. Como em um livro, elas contam sobre nossa biografia e sobre como nos esfolamos e nos calejamos na trajetória da vida. Também falam das alegrias que ficaram gravadas na memória e que nos edificaram e transformaram nos diversos momentos de metamorfoses que passamos.

Como diz sabiamente o Psiquiatra Carlos Byington, “qualquer criança sadia logo descobre que o preço de aprender a caminhar é pago com quedas, dores e lágrimas.”

E assim, desde os primeiros passos, vamos ganhando nossas marcas, mas também exploramos o mundo, adquirimos experiência e maturidade.

É verdade que, às vezes, preferiríamos ter corpo e alma imaculados! Mas, se assim fosse permaneceríamos como verdadeiras lagartas rastejantes na busca devoradora pelo alimento, impedidos da liberdade do voo e da possibilidade de realizarmos nossa vocação e chamado de vida.

Em uma linda passagem do livro A Virgem Grávida, Marion Woodman nos conta sobre o processo de metamorfose das lagartas em borboletas. Em um dos trechos ela diz:“…descobri que a borboleta é símbolo da alma humana. Também descobri que, em seus primeiros momentos do lado de fora da crisálida, a borboleta excreta uma gota de um fluido que se acumulou durante a fase de pupa. Essa gota é geralmente vermelha e às vezes pinga em seu primeiro voo. Simbolicamente, para que libertemos a nossa própria borboleta, também precisaremos sacrificar uma gota de sangue…”


Assim, nunca mais seremos os mesmos depois de uma marca! Tudo aquilo que fica registrado no corpo e na alma, de maneira consciente ou inconsciente nos molda, nos transforma, nos influencia e nos guia para a individuação.

Algumas marcas são comuns a todos nós. Elas fazem parte dos ritos de passagem que envolvem cada fase da vida. Afinal, não há quem não tenha acordado um dia com uma espinha no rosto ou quem envelheça sem rugas, não é mesmo?

Outras cicatrizes remetem momentos de profunda alegria e transformação, como a marca da cesárea que retrata a passagem da “filha/menina” para a “mãe/mulher”. Outras são como tatuagens, frutos de uma escolha pessoal, que revelam em sua imagem o símbolo de uma ideia, de um sentimento, de uma fase da vida, de um desejo, uma dor, um amor, uma amizade, uma conquista, ou algo com significado pessoal.

Mas, existem às que são adquiridas brutalmente. Feridas visíveis e invisíveis provenientes dos traumas, dos abusos, das violências, das perdas, dos lutos e das mais diversas experiências dolorosas que podem inundar a alma humana. Elas podem se tornar verdadeiros cancros abertos que mutilam a personalidade verdadeira e nos transformam em pessoas desconfiadas, negativas, destrutivas, depressivas e desesperançadas.

Há também àquelas que são vistas como verdadeiras deformidades, das quais preferimos nos esconder e ocultar do outro. Marcas que nos envergonham e limitam a entrega em relacionamentos e na intimidade. Essas, nos desafiam a superar as aparências e as projeções para que possa ocorrer uma entrega verdadeira. E assim, recebermos, através do amor e do afeto, o alento, o conforto e a aceitação tão necessária em nossa frágil existência humana.

Mas, não podemos nos esquecer das marcas que nos protegem e que, assim como as vacinas, nos imunizam e nos fortalecem. Elas são deixadas pelo apego seguro dos nossos cuidadores, pelas boas lembranças, pelos momentos felizes, pelo amor, pelas cicatrizes cirúrgicas que salvam a vida e pelos obstáculos ultrapassados. Algumas podem até doer, mas nos transformam em pessoas melhores, mais resilientes e resistentes aos baques da vida.

Feridos, marcados e cicatrizados, todos nós seguimos adiante com nosso processo de metamorfose. Morte e renascimento, este é o chamado da vida! Se o negarmos ou resistirmos a ele, a consequência será a fixação da personalidade, o adoecimento e a estagnação. Se seguirmos adiante, em algum momento encontraremos a cura e conseguiremos então libertar nossas asas e alçarmos voos rumo à realização.

Por Marcela Bianco

Fraternos Abraços

Citações de Psicanalistas


 
Antes de ser um
excelente profissional,
seja um bom ser humano.
Freud
Conheça todas as teorias, 
domine todas as técnicas, 
mas, ao tocar uma alma humana, 
seja apenas outra alma humana. 
Carl Gustav Jung
O Ser do homem não pode ser compreendido sem sua loucura, 
assim como não seria o ser do homem
 se não trouxesse em si a loucura 
como limite de sua liberdade. 
Jacques Lacan
Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro 
e não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele. 
Carl Rogers
É preciso atentar para o fato de que a fraqueza,
 o retraimento, a omissão,
 são tão agressivos quanto à manifestação 
aberta de agressividade. 

Ser roubado é tão agressivo quanto roubar. 

O suicídio é fundamentalmente igual ao assassinato. 

Donald Woods Winnicott

Saudações

 

A cura pela fala


 

Sigmund Freud, após anos de estudos e atuação na área médica, resolveu dedicar-se à estudar a mente humana e seu funcionamento, exercendo prática sobre assuntos ainda não trabalhados ou pouco elucidados pela medicina até então.

Com um percurso ímpar, fundamentado após anos de escuta de seus pacientes, Freud percebeu que no discurso, na fala do sujeito, encontra-se o principal e necessário para tratar a angústia. A descoberta Freudiana, o Inconsciente, é o marco diferencial fundamental entre a Psicanálise e as psicologias.

O trabalho de Freud foi resgatado por Jaques Lacan, que propôs um retorno aos ensinamentos Freudianos. A partir deste retorno à Freud, Lacan avançou e aprofundou a Psicanálise em teoria e em repertório de atuação na clínica.

Distanciando-se de uma medicação da angústia ao silêncio, a Psicanálise dá voz à angústia, propõe seu trabalho no campo da fala, campo no qual o homem foi forjado e constituído, na palavra, na cultura.

​Inúmeros acontecimentos são impostos na vida de uma pessoa, porém o sujeito tem papel ativo em grande parte das situações que se coloca constantemente, é aquele que tem papel ativo na sua vida, e a Psicanálise vem para acordá-lo para seus próprios gostos, atitudes e decisões.

​O trabalho em Psicanálise ocorre através da associação livre, o sujeito deve falar livremente, discorrer sobre todo assunto que lhe vier à mente, sem censura. Cabe ao analista, com a escuta treinada, apontar e pontuar pequenos fragmentos que vão se destacando no decorrer do discurso.

​A análise visa transformação, provocar uma mudança no analisante, mudança perante ao que se queixa. Visa abandonar a repetição dos erros e das situações frustrantes as quais insiste em se colocar, e lançá-lo ao encontro de seu desejo, fazer valer a sua vida.

Abraços Fraternais

O tempo em Psicanálise



O tempo transita em nosso pensamento na relação imaginária que estabelecemos com o mundo, convocando-nos a diversas questões e direcionando-nos na busca de um espaço de referência, seja no passado, no presente ou no futuro. Estamos bordeados por ideias quanto aos tempos da vida: tempo de crescer, tempo de brincar, tempo de trabalhar, tempo de casar, tempo de viajar, tempo de ser feliz, tempo do Natal, tempo de festa, tempo que passa rápido, lento, tempo, tempo, tempo…

Em contraposição a esta delimitação do tempo, há momentos que podemos nos deparar com uma perplexidade ao notar que muitas vezes atuamos, ou sentimos, como se não houvesse o passar do tempo. Quem já não se pegou tentando achar uma explicação para uma percepção aparentemente desconectada diante de um tempo transcorrido tal como: “Nossa, parece que foi ontem, e me sinto como se o tempo não tivesse passado”.

Ao procurarmos o significado da palavra tempo no dicionário, encontramos uma variedade imensa de significados e de sentidos figurados para usá-lo quando queremos falar não apenas da cronologia: “um lapso de tempo futuro ou passado”, mas também da meteorologia: “o tempo de chuva”, da astronomia: “o que decorre entre duas passagens consecutivas da Terra pelo mesmo ponto de sua órbita”, da gramática: “qual tempo verbal”, do direito: “o tempo de serviço”, da informática: “tempo de utilidade de um dispositivo”, da música: “1, 2, 3…”, dos esportes: “Cada um dos dois períodos em que se divide a partida de futebol”, da mecânica: “Quantidade de movimento de um corpo ou sistema de corpos”, e por ai podemos seguir adiante buscando mais e mais significados possíveis para esta palavra “tempo”.

Mas de qual tempo estamos falando em psicanálise?


Logo nas primeiras entrevistas com um psicanalista, são levantadas questões bem pontuais quanto ao tempo de tratamento ou ao tempo das sessões. No decorrer dos encontros, o analisando passa a trazer questões mais abrangentes. Fala dos variados tempos de sua vida, de seu tempo de criança, da adolescência, do tempo de escola ou da faculdade, do tempo que passa no trabalho, de suas dúvidas e preocupações com relação ao tempo que escorrega pelas mãos.

São falas que suplicam respostas capazes de delimitar, aprisionar, fixar o tempo em um ideal que seja capaz de aliviar suas angústias perante o desconhecimento que o transcurso do tempo causa. Diante destes ditos, o psicanalista direciona a sua escuta para o tempo do inconsciente, e, que tempo é este?

Freud, em suas proposições sobre o inconsciente, atribuiu algumas características a este, dentre elas, a atemporalidade. Para ele o tempo cronológico não existe na psique humana, apenas no biológico, sendo que neste estaríamos transitando em outros campos, como o da medicina, da biologia e até o da psicologia. Para a psicanálise, nossos afetos não estão regidos de acordo com o tempo do relógio ou do passar dos dias, mas sim de acordo com o aqui e agora de cada sujeito. Esta proposição contrapõe-se à idéia errônea que transita no senso comum de que a psicanálise trata de fatos passados, ou de profundezas, como se fossem coisas de um lugar distante, que o tempo tivesse levado embora, apagado ou enterrado.

Lacan, em sua releitura freudiana, nos ensina que o tempo do inconsciente se constitui a cada sujeito. É o tempo lógico presente no instante de ver, no tempo de compreender e no momento de concluir, não tendo nada a ver com o tempo da cronologia. Como para ele não importava o tempo do relógio, suas sessões duravam o tempo suficiente para cada sujeito a cada sessão, inclusive, tendo sido este um dos motivos que o levou a ser expulso da Associação Internacional de Psicanálise (IPA), pois não concordava em seguir um tempo pré-estabelecido para as sessões.

Assim, a partir da atemporalidade do inconsciente que aponta para o tempo lógico e não o cronológico, a escuta psicanalítica direciona-se para o tempo presentificado e constituinte da fala do sujeito. Quanto às questões iniciais, não há como delimitar tempo da sessão ou do tratamento, eis que se define a cada um.

A preocupação com a cronologia dos tempos da vida é algo a ser escutado para um além dos fatos, visto que cada sujeito se constitui de forma particular, sempre a partir de seus próprios tempos que são simultâneos tão quanto sucessivos. Tempo que assim como nos sonhos, não tem inicio meio e fim, mas sim uma convivência de ideias, pensamentos ou imagens, independente de ordem. A ordenação de fatos é algo almejado para aliar a angustia diante do caos daquilo que não se sabe, mas é escutando este algo que não se sabe, sem buscar respostas ordenadas quanto ao tempo, que a psicanálise consegue, a partir da escuta do tempo do sujeito, propor uma mudança.

 
Por Márcia Camargo Lacerda
 
Fraternos Abraços

As Decisões


As decisões são sempre suas!
E as dificuldades de tomá-las também!
Mas, é você quem deve estar no controle!

Nunca esqueça que o verdadeiro poder de tomar decisão é sempre seu.
É um instrumento que você pode usar a qualquer momento.
Inclusive você pode começar a mudar a sua existência neste exato momento!
Se não há ação, então você não decidiu nada!

Não se engane mais!

Empenhe-se pra valer.
Porque uma decisão tem que ser verdadeira.

Não demore a vida toda para fazer o que você sabe que precisa ser feito.
Lembre-se que as pessoas mais bem sucedidas são aquelas que tomam decisões depressa!

Tem gente que toma suas decisões devagar e mudam de ideia depressa, pulando de lá pra cá e daqui pra lá. Já que tem sempre que decidir, decida!

Pare de embarrigar e empurrar pra depois o que você já sabe o que precisa!

 Já que tem que tomar injeção, tome logo!

Habitue-se a tomar decisões com frequência!
Quanto mais decisões você tomar, melhores elas serão.
É treinamento!
Libere já o seu poder, tomando aquela decisão que você vem adiando. 

Desbloqueie-se!
Mas, aprenda sempre com a suas decisões.
Faça sempre o que há de melhor para aquele momento!

Aí está o segredo!
Nunca mais você vai errar porque fez o que tinha de melhor naquela hora, certo?

E ao comprometer-se com as suas decisões, seja flexível.
Uma vez que decidiu, mãos à obra!
E não permita que nada e ninguém determinem como você vai agir.
Chega de se sentir imobilizado, preso, atolado!
Nunca mais queira ser rígido ou achando que não se muda quando está ganhando!

A vida é dinâmica!

Afinal, você já sabe muito bem que, a qualquer momento, uma simples decisão pode mudar todo o curso de sua vida.
E para sempre!

“Prove a si próprio que você decidiu agora a ser feliz!”
Fraternos Abraços

10 Dicas simples para viver mais feliz



Viver com alegria, pode ser uma escolha que fazemos todos os dias, na forma como encaramos os desafios e situações que aparecem. 


As dicas a seguir são simples 
e podem ser aplicadas por todos nós, confira:

1- Reconhecer as pequenas alegrias da vida, por menores que sejam, é algo que vai elevar seu nível de felicidade.

2- Ajudar os outros vai lhe proporcionar uma enorme satisfação. Além de esquecer seus próprios problemas você vai sentir alegria em ser útil as pessoas.

3- Ser mais tolerante e compreensivo com você mesmo e com suas imperfeições procurando superação sem culpa, são atitudes que vão influir no seu bem estar.

4- Realizar ao menos uma atividade prazerosa por dia, por mais simples que seja, é algo que influi positivamente no seu estado de espírito.

5- Planejar e tentar realizar projetos é algo que além envolver você de modo positivo, também vai lhe impulsionar na busca do objetivo sonhado.

6- Aprender algo novo gera satisfação pois vai ampliar seus horizontes, ajudando você a ter uma nova perspectiva a respeito do mundo em que vivemos.

7- Expressar simpatia pelas pessoas as torna mais receptivas em relação a você possibilitando uma convivência harmoniosa e fazendo com que você seja mais querido.

8- Perseguir oportunidades para progredir no caminho escolhido traz realizações e fazem você ir muito mais longe.

9- Aceitar a ideia de que existem vários pontos de vista e que os outros também podem ter razão vai evitar discussões e dissabores tornando sua vida mais tranquila.

10- Ter empatia com as pessoas, se colocar no lugar delas e avaliar suas dificuldades, dores e limitações é algo que vai fazer você as compreender melhor e não se irritar facilmente.

Fraternos Abraços

10 pensamentos tóxicos que ferem sua alma:



Pensamentos negativos ressoam dizendo que não somos suficientemente bons ou espertos para alcançar nossos objetivos.

Eles nos impedem de fazer uma mudança positiva ou encontrar a verdadeira felicidade.
Pensamentos tóxicos podem danificar sua alma e impedi-lo de viver uma vida feliz e saudável.

Ser capaz de reconhecer um pensamento tóxico, pode ajudá-lo a manter uma mente clara e uma atitude positiva.
Aqui estão dez pensamentos tóxicos que ferem sua alma:

1.”Eu não estou pronto”


Se você constantemente diz a si mesmo que não está pronto, você nunca estará pronto. Mudanças podem ser assustadoras, mas se você estiver disposto a arriscar, os resultados podem ser bastante surpreendentes. Você é a única pessoa que está em seu caminho. Esteja disposto a dar um salto de fé de vez em quando; você pode agradecer por isso.


2.”Eu não sou bom o suficiente”


Constantemente, pensar que você não é bom o suficiente pode causar danos a sua saúde, sucesso e felicidade. Se você vê áreas em que deseja melhorar, defina uma meta e trabalhe em direção a ela. Mas, lembre-se de que o amor-próprio e a autoaceitação são partes vitais da sua felicidade.


3.”A vida é muito difícil”


Todos os seres humanos têm esse pensamento. A vida nos oprime, de vez em quando. Mas aprender a abrandar, priorizar e concentrar na tarefa em mãos, pode impedi-lo de se sentir derrotado. Faça uma coisa de cada vez.


4.”Eu não serei feliz até …“


A grama do vizinho é sempre mais verde. Este pensamento roubará sua felicidade. Arrisque e siga seus sonhos, mas encontre uma maneira de ser feliz em toda a sua viagem. Se você esperar até chegar ao final, vai perder todas as grandes experiências ao longo do caminho.


5.”É tarde demais”


Este pensamento só trará negatividade em sua vida. Se você quer fazer uma mudança, deve fazê-la acontecer. Você é a única pessoa em seu caminho. Se algo é importante para você, nunca é tarde demais. Não deixe que sua idade ou o tempo que passou te impedirem de transformar sua vida.


6.”Eu não tenho tempo”


Esta frase é usada como uma desculpa frequentemente. A maioria de nós não tem muito tempo disponível mesmo, mas se algo é importante, você precisa criar tempo. Se há um objetivo que você quer realizar, só vai alcançá-lo com dedicação e determinação. Esteja disposto a investir tempo e trabalho para ver os resultados desejados.


7.”Eu não sou bom em nada”


Este é outro pensamento tóxico que ataca a sua autoestima de dentro para fora. Se você acha que não é bom em nada, faça uma lista de todas as coisas que você gosta de fazer. Pratique-as e monitore sua melhora. Não se compare aos outros. Concentre-se apenas em ser uma versão melhor de si mesmo a cada dia.


8.”Eu não me encaixo”


Querer pertencer é natural. Sentir-se como um estranho pode ser solitário e doloroso. Mas é importante lembrar que você tem que, primeiro aceitar-se por quem é, antes de qualquer outra pessoa fazê-lo. Não busque a aprovação de ninguém a não ser de si mesmo. As pessoas certas acabarão por vir e vão te amar por quem você é, com todas as suas peculiaridades e qualidades únicas.


9.”Eu sou um fracasso”


Falhar em algo não faz de você um fracasso. Pode ser difícil, mas comece a treinar o seu cérebro para ver o fracasso como prova de que você tentou. Depois de um tempo, suas falhas podem levar a um grande sucesso, tudo porque você estava disposto a sair da sua zona de conforto.


10.”Meus objetivos parecem impossíveis”


Se você não acredita que vai atingir seus objetivos, provavelmente, não vai mesmo. Metade da viagem é a crença de que você pode fazer isso acontecer, juntamente com a vontade de trabalhar duro para alcançá-lo. Concentre-se em pensamentos positivos sobre o futuro e defina pequenos marcos para si mesmo em sua jornada para o seu objetivo final.

(fonte: http://www.davidwolfe.com * Traduzido pela equipe de O Segredo)

 
Fraternos Abraços

Depressão na infância * Alerta aos pais



 

O MITO DA “INFÂNCIA FELIZ” PODE ATRASAR O DIAGNÓSTICO

 

EPIDEMOLOGIA:
*5% crianças de 0 a 14 anos;
*2,5% pré-puberes;
*0,4 a 8,5% adolescentes.
O RISCO AUMENTA COM A IDADE

O reconhecimento da depressão na infância geralmente é mais difícil porque a criança tem dificuldade de se expressar.

ETIOLOGIA MULTIFATORIAL:
*Biológica (doenças primárias ) – anemias;
*D.auto-imunes como LES (lupus);
*D.hormonais, diabetes, tumores;
*Secundárias a medicamentos ou de drogas;
*Ambiental (família e sociedade ).

SINTOMATOLOGIA:
*Lactentes: face triste, mudanças de comportamento: 

inquietação, retraimento, choro frequente;
*Explosão de raiva (BIRRA);
*Perda do apetite, alteração do sono;
*Pouca resposta a estímulos afetivos;
*Pouco interesse por brincadeiras;
*Perda de habilidade recentemente adquiridas;
*Ansiedade de separação;
*Alterações do rítmo intestinal, dermatites.

PRÉ-ESCOLARES:
*Fisionomia séria, triste, introversão; irritabilidade constante, agitação
*Alterações de sono e apetite;
*Agressividade contra outros ou a si mesmo; NEGATIVISMO (não aceita cuidados);
*Aneidonia: ( perda ).


QUEIXA DE MAL ESTAR VAGO, CEFALÉIA,

DORES ABDOMINAIS, FALTA DE ENERGIA

ESCOLARES:

*Agitação ou Apatia;
*Dificuldade de atenção;
*Pensamento de morte (sumir ou adormecer para sempre);
*Sentimento de culpa;
*Lentificação psicomotora, (fala);
*Fobia escolar;
*Tristeza mais evidente;
*Irritabilidade, fragilidade emocional, agressividade.

ADOLESCENTES:
*Isolamento social; sensibilidade exagerada ao fracasso ou a rejeição
*Baixa expectativa;
*Cansaço, baixa energia;
*Manifesta idéias de tristeza e desesperança;
*Abuso de substâncias psicoativas;
*Maior risco de suicídio.

COMORBIDADES:
*T. de ansiedade: TOC, PÂNICO;
*Deficiência Intelectual;
*Transtornos alimentares (adolescente);
*Dependência Química.

DISTEMIA MAIS BRANDA:
*Respiração (observação) – adenóides (mau humor) – irritabilidade

Pais: aos primeiros sintomas procure ajuda médica  (Psiquiatra), Terapias e uma boa dose de “AMOR”, “COMPREENSÃO” e “ACEITAÇÃO”. TODOS ESSES SENTIMENTOS INTEGRADOS – BEM ESTAR FAMILIAR!


“COMO FICA FORTE UMA PESSOA 

QUANDO ESTÁ SEGURA DE SER AMADA”

Freud


O PSICOTERAPEUTA ATENDE COM QUALIDADE E EFICIÊNCIA!


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Fraternos Abraços

Sofrimento Emocional


 

“A verdadeira força é aquela que exercemos sobre nós mesmos.”
Preocupação não é solução. Só gera confusão.
As boas idéias só aparecem nos momentos em que estamos Calmos, Harmonizados.


Temos que ter serenidade, enfrentar nossos problemas com coragem, quando não conseguimos, quando estamos sob pressão, fugimos, depois ficamos arrasados, nos culpando, nos sentindo fracos.

O medo é um sentimento doloroso. Por trás dele há sempre uma MANEIRA INADEQUADA de ver as coisas. Há o medo real, quando nos defrontamos com uma situação que coloca em risco nossa segurança física, e há os imaginários. Estes são em maior número, mas muito mais fáceis de serem vencidos. 
 
Surpreendidos por um fato desagradável ficamos paralisados, não reagimos na hora, só muito tempo depois (ou reagimos por impulsos nervosos, o que gera mais confusão), e então perdemos a coragem para nos posicionar.

Nessa hora nos sentimos fracos, irritados com nós mesmo. Fugimos do problema, mas não conseguimos esquecê-lo, nos sentimos sufocados, pensamos em fazer alguma coisa para nos sentir melhor, mas acabamos não resolvendo nada, vindo o mal humor mediante a própria impotência.

A infelicidade do ser humano é causado por sua incapacidade de ORIENTAR-SE, deixando-se conduzir pelas ILUSÕES, pagando por isso o preço da dor.

A maneira de enxergar a vida é fundamental porque influi nas ATITUDES e ESCOLHAS, programando os resultados que terão no futuro. Se a pessoa descobrir a finalidade da vida, se puder descobrir conhecer os verdadeiros valores, certamente MUDARIAM suas ATITUDES e EVITARIAM muitos sofrimentos.

A vida cria desafios todos os dias para que a “ALMA” conquiste MATURIDADE.

As dores do crescimento são invitáveis. Entretanto, elas são insignificantes diante do volume de sofrimento que a pessoa cria por não saber como a vida funciona.

O medo do desconhecido perturba, trás insegurança,… 

Isso torna a pessoa depressiva e infeliz.

O amadurecimento trás segurança, conquista da serenidade INTERIOR.
Não se iluda com as aparências. As pessoas entram no convencional, vivem papéis, e isso não SATIFAS. Por dentro estão DESEJANDO o melhor, o mais VERDADEIRO para serem FELIZES.


A MAIOR PARTE DE NOSSOS SOFRIMENTOS 

DERIVA DE INSISTÊNCIAS TOLAS QUE FAZEMOS


Declarar-se enfermo psíquico não é vergonhoso, ao contrário, é um ato HERÓICO de AMOR PRÓPRIO !!!

Procure manter uma postura REFLEXIVA diante dos fatos da vida. Visando o EQUILÍBRIO EMOCIONAL e AUTOCONHECIMENTO.

A Psicanálise é a Medicina da Alma do Nosso Século!


“Devolver uma pessoa a ela mesma, é ensinar-lhe um jeito de expulsar o que é ruim e ajudá-la a cultivar aquilo que é bom.”
Pd.Fábio Melo

 
Amor, Luz e Paz

Ansiedade * 5 coisas que você deve saber


Ansiedade é uma emoção natural do ser humano e todos nós a sentimos em determinadas circunstâncias. No entanto, o excesso de medo ou nervosismo. pode atrapalhar uma pessoa em sua casa, trabalho ou escola, e é quando podemos dizer que há um transtorno de ansiedade. Estas pessoas devem buscar ajuda.

O transtorno de ansiedade mais comum é o Transtorno de Ansiedade Generalizada. Mas isso é só um nome, o que a pessoa sente pode variar muito: enquanto algumas trabalham bem, mas evitam novas responsabilidades, outras mal conseguem ficar em um trabalho, não dormem direito e têm dificuldade para cuidar de si mesmas. Sintomas físicos também podem surgir como dores musculares, de cabeça ou tonturas.

A ansiedade possui outras formas. Em um ataque de pânico, em um curto período de tempo as pessoas sentem falta de ar, coração acelerado, suor e até dor no peito, alguns acham até estar tendo um ataque cardíaco. O Transtorno Obsessivo-Compulsivo é marcado por medos irracionais recorrentes que levam a repetição obsessiva e desnecessária de comportamentos como lavar as mãos ou checar fechaduras de portas. Um outro tipo é o Transtorno de Estresse Pós-Traumático, em que a lembrança de um trauma passado causa a ansiedade.

O tratamento para transtornos de ansiedade inclui Psicoterapia e / ou medicação. Na Psicoterapia a pessoa aprende a identificar o que está trazendo à tona sua ansiedade, além de aprender técnicas para reduzir suas sensações ansiogênicas.

Transtornos de ansiedade podem ser resolvidos com tratamento. Um tratamento eficaz deixa a pessoa livre dos sintomas e com um melhor controle sobre suas respostas emocionais e psicológicas.

Fraternos Abraços

Depressão


Se ficamos deprimidos, por que não nos curamos espontaneamente?
Na verdade, há pessoas que superam espontaneamente uma reação depressiva.

Infelizmente, na maioria dos casos, a depressão tende a reaparecer, porque a causa subjacente persiste. Essa causa é a inibição da expressão dos sentimentos de medo, tristeza e raiva.


A expressão desses sentimentos e a tensão concomitante reduzem a motilidade do corpo, resultando em um estado de redução ou depressão da vitalidade.


Aliada a isto, está a ilusão de que seremos amados, se formos bons, servis, bem-sucedidos e assim por diante.


Essa ilusão serve para manter o ânimo do indivíduo durante a luta para obter amor, mas, como o amor verdadeiro não pode ser adquirido ou obtido por qualquer desempenho, cedo ou tarde, a ilusão cai por terra e o indivíduo entra em depressão.


A depressão desaparecerá, se o indivíduo puder sentir e expressar seus sentimentos. Expressar os sentimentos alivia a tensão, permitindo ao corpo recuperar sua motilidade, aumentando assim a sua vitalidade.

Este é o lado físico do processo terapêutico.

Alexander Lowen

Amorosamente,

Fernanda Tomaz

10 dicas simples para viver mais feliz


Viver com alegria pode ser uma escolha que fazemos todos os dias na forma como encaramos os desafios e situações que aparecem.

 
As dicas a seguir são simples e podem ser aplicadas por todos nós,confira:

1- Reconhecer as pequenas alegrias da vida, por menores que sejam, é algo que vai elevar seu nível de felicidade.

2- Ajudar os outros vai lhe proporcionar uma enorme satisfação. Além de esquecer seus próprios problemas você vai sentir alegria em ser útil as pessoas.

3- Ser mais tolerante e compreensivo com você mesmo e com suas imperfeições procurando superação sem culpa,são atitudes que vão influir no seu bem estar.

4- Realizar ao menos uma atividade prazerosa por dia, por mais simples que seja, é algo que influi positivamente no seu estado de espírito.

5- Planejar e tentar realizar projetos é algo que além envolver você de modo positivo, também vai lhe impulsionar na busca do objetivo sonhado.

6- Aprender algo novo gera satisfação pois vai ampliar seus horizontes, ajudando você a ter uma nova perspectiva a respeito do mundo em que vivemos.

7- Expressar simpatia pelas pessoas as torna mais receptivas em relação a você, possibilitando uma convivência harmoniosa e fazendo com que você seja mais querido.

8- Perseguir oportunidades para progredir no caminho escolhido traz realizações e fazem você ir muito mais longe.

9- Aceitar a ideia de que existem vários pontos de vista e que os outros também podem ter razão, vai evitar discussões e dissabores tornando sua vida mais tranquila.

10- Ter empatia com as pessoas, se colocar no lugar delas e avaliar suas dificuldades, dores e limitações é algo que vai fazer você as compreender melhor e não se irritar facilmente.

Fraternos Abraços

Aos que engolem sapos



Todos nós conhecemos e quem sabe você mesmo seja assim, uma pessoa que teme defender suas opiniões e marcar posições, por temer as consequências destes atos.
Estas pessoas são as famosas que “engolem sapos”. 


Muitos inclusive concordam com o outro mesmo sendo totalmente contrário pelo simples fato de não querer polemizar.

Estas pessoas têm uma orientação de comportamento passiva e que por vezes traz problemas para si mesmo, pois após cada “sapo engolido” lá vem a sensação de frustração, impotência, acarretando inclusive alteração negativa na autoestima.

Estes sentimentos podem provocar doenças por conta da somatização desses. 

Geralmente estas pessoas são alérgicas, tem problemas no intestino ou estômago, asma. 

Quantas vezes após uma reunião ou um debate a pessoa sai com dor de cabeça, dor no estômago, e não percebe que são consequências de não ter tido o posicionamento correto, não ter expressado as suas reais opiniões.

O pior, que esta forma de ser,leva a um acúmulo de raiva, que produz uma agressividade que em algum momento irá ser extravasada. 

Por vezes aquele sujeito passivo no trabalho é extremamente agressivo em casa.

Mas afinal, como deixar de engolir sapos?

Primeiro, conheça-se.
O autoconhecimento parece um lugar comum, mas é necessária sua observação.
E se autoconhecendo você perceberá todas suas possibilidades.
Deixará de sentir culpa, pois você não é culpado, e sim, responsável por tudo que ocorre em sua vida.

E um grande detalhe, contra o desaforo, não cabe outro desaforo, mas sim, a expressão da sua opinião sobre o desaforo da outra pessoa.

Deixe claro que foi ofendido, não foi respeitado, não foi entendido e será neste momento que perceberás o resgate do respeito dos outros por você.

Se já engolistes muito sapo, aceite isto e passe a não engolir mais.
Tudo uma questão de começar… após o primeiro passo dado, verás que não tem retorno e sapos engolidos nunca mais.

Por Fernando Martins

Fraternos Abraços